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Área do Instituto de Zootecnia em Nova Odessa (SP) servirá de abrigo para animais abandonados

Nova Odessa, por Kleber Patricio

Foto: Abdullah Al Imran (ইমরান)/Unsplash.

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de SP permitiu o uso de uma área pertencente ao Instituto de Zootecnia (IZ-Apta), instituição da Pasta, para a Associação dos Amigos dos Animais de Nova Odessa com o objetivo de instalar um abrigo para animais abandonados que aguardam doação.

O índice de cães e gatos em situação de abandono no Brasil é de aproximadamente 25%, o que representa 30 milhões de animais, segundo pesquisa da Mars Petcare em parceria com especialistas globais. São cerca de 20 milhões de cães e 10 milhões de gatos nas ruas, além de 177 mil cachorros e 7.400 gatos aguardando uma nova família em abrigos de ONGs ou em espaços cedidos pelo poder público.

O Termo de Permissão de Uso a Título Precário, assinado pelo secretário de Agricultura Guilherme Piai, permite o uso gratuito e indeterminado do espaço, de mais de 13 mil metros quadrados, localizado no município de Nova Odessa, na região de Campinas. A Associação será responsável por eventuais reformas e adequações necessárias, além de custear as despesas.

Para o presidente da Associação dos Amigos dos Animais de Nova Odessa, Carlos Eduardo Pinotti Júnior, o espaço do Instituto de Zootecnia representa um renascimento para o abrigo. “Iremos fazer um grande projeto para um abrigo com todo conforto, segurança e adequação necessária para o bem estar dos animais abrigados, que estarão à espera de um lar responsável. Queremos ter um novo espaço para socialização dos animais, e novos projetos de conscientização da sociedade e até de estudantes”, afirmou.

Sobre a AAANO

A Associação Amigos dos Animais de Nova Odessa é uma ONG dedicada a transformar a vida de animais em situação de abandono. Há mais de 30 anos, resgatam e cuidam de cães e gatos que esperam por uma segunda chance. Hoje, abrigam cerca de 400 animais, garantindo alimentação, cuidados veterinários e muito carinho.

Como apoiar

Animais adotados frequentemente mostram uma gratidão ao tutor, trazendo alegria e companheirismo para o lar. Para realizar uma adoção responsável na região de Nova Odessa, conheça mais sobre a Associação Amigos dos animais no link. Se você não pode adotar ou mora em outra região do estado e quer contribuir com a causa, transformando as vidas de centenas de animais com resgate, cuidado e oferecendo uma nova chance, realize uma doação à iniciativa aqui.

(Com Guilherme Araujo dos Santos/CDI Comunicação)

O Brasil antes do Brasil: Alana reúne especialistas para repensar narrativa histórica a partir do olhar dos povos originários e de novas descobertas arqueológicas

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Estúdio Barbarella/Divulgação/Instituto Alana.

No mês que marca o 525º ano da chegada dos colonizadores portugueses, o Museu do Ipiranga — símbolo da independência brasileira — se transformou em um espaço de escuta, reflexão e reconexão com as raízes mais antigas do território que hoje chamamos de Brasil. O evento ‘A.IF_Alana Ideia Fest: ORIGINÁRIOS – O Brasil antes do Brasil’, realizado pelo Alana, reuniu ali 200 formadores de opinião das áreas de educação, cultura, comunicação e política com um propósito transformador: ampliar conversas essenciais sobre a história do Brasil e dos povos originários à luz de descobertas arqueológicas que oferecem novos entendimentos sobre como era o nosso país muito antes da chegada dos portugueses.

O evento, no último dia 14, promoveu um ambiente de trocas e valorização dos conhecimentos ancestrais, destacando que a Amazônia já abrigou civilizações complexas que moldaram a floresta e construíram redes urbanas sofisticadas — ainda mais antigas do que maias, incas e astecas. Essa história, preservada na memória dos povos indígenas por gerações, permaneceu ofuscada por uma visão colonial que descrevia a floresta como ‘selvagem e intocada’ – e que escondia uma realidade fascinante: as vastas redes de assentamentos, a agricultura sofisticada e o profundo conhecimento ecológico desenvolvidos pelos povos originários.

Um dos momentos centrais do encontro foi o lançamento do episódio especial ‘O Brasil antes de 1500: A história que você nunca aprendeu’, fruto da parceria entre o Canal Nostalgia, Maria Farinha Filmes, YouTube e Alana. Apresentado por Felipe Castanhari — influenciador com quase 15 milhões de seguidores em seu canal Nostalgia, no YouTube, e reconhecido por seu trabalho de divulgação científica e histórica —, o episódio especial de 60 minutos convida o público a revisitar criticamente a história oficial do país, desconstruindo a ideia de uma Amazônia praticamente inabitada.

Ao longo do dia, especialistas, lideranças indígenas e personalidades discutiram como os saberes ancestrais têm contribuído para descobertas arqueológicas recentes – e podem inspirar soluções sustentáveis diante dos desafios ambientais do presente. O evento ressaltou que práticas tradicionais de convivência com a natureza, transmitidas oralmente por séculos, agora encontram respaldo em pesquisas científicas contemporâneas. Entre os presentes estavam a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; a deputada federal Célia Xakriabá; o pesquisador Carlos Augusto da Silva – o Dr. Tijolo, doutor em arqueologia pela Universidade Federal do Amazonas –, o arqueólogo Eduardo Neves, da Universidade de São Paulo, e a cantora Ivete Sangalo. “Mais que um encontro de especialistas, o evento fomentou conexões e se tornou um chamado à ação para práticas futuras. Foi um dia intenso, com muitas trocas e momentos de escuta, nos quais refletimos sobre como incorporar esses novos entendimentos históricos em setores como educação, cultura, comunicação e políticas públicas. É fundamental construirmos pontes entre os diferentes saberes, promovendo o diálogo entre a ancestralidade indígena e as expressões contemporâneas da cultura brasileira”, afirmou Marcos Nisti, vice-presidente do Alana.

Sobre o Alana

O Alana é um ecossistema de organizações de impacto socioambiental que promove e inspira um mundo melhor para as crianças. Um mundo sustentável, justo, inclusivo, igualitário e plural. Um mundo que celebra e protege a democracia, a justiça social, os direitos humanos e das crianças com prioridade absoluta. Um mundo que cuida dos seus povos, de suas florestas, dos seus mares, do seu ar. O Alana é um ecossistema de organizações interligadas, interdependentes, de atuação convergente, orientadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O encontro de um Instituto, uma Fundação e um Núcleo de Negócios de Entretenimento de Impacto. Um combinado único de educação, ciência, entretenimento e advocacy que mistura sonho e realidade, pesquisa e cultura pop, justiça e desenvolvimento, articulação e diálogo, incidência política e histórias bem contadas.

(Com Nayanne Moura/2PRÓ Comunicação)

Visitação subterrânea: iniciativa estimula turismo sustentável em cavernas do Brasil

Brasil, por Kleber Patricio

Parque Nacional de Ubajara. Foto: Vitor Moura.

Contato com a natureza, trilhas, imersão pelo universo subterrâneo e todas as riquezas que ele resguarda. Registros milenares preservados pelas formações de espeleotemas e por pinturas rupestres de lugares que fizeram parte da cultura e da vivência de povos do passado. As cavernas são verdadeiros laboratórios para a ciência e espetáculo para os olhos de quem as visita. Para potencializar o turismo sustentável nesses ambientes naturais, proporcionando uma experiência ainda mais completa e agradável aos visitantes, uma ação coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (ICMBio/Cecav) está promovendo o Censo Brasileiro de Cavernas Turísticas 2025. A iniciativa busca fornecer aos gestores desses ambientes naturais informações estratégicas para aprimorar o turismo e fortalecer a proteção das cavernas.

Na linha de frente desse projeto, a espeleóloga Luciana Alt conta que o turismo em cavernas tem grande relevância social e econômica e é capaz de gerar emprego e renda, muitas vezes em comunidades com poucas oportunidades de desenvolvimento econômico. Além disso, ela explica que “as cavernas turísticas são as janelas mais enfeitadas e acessíveis para um vasto e pouco conhecido ambiente subterrâneo, geram oportunidades de lazer, entretenimento e educação para o público em geral. Assim como as espécies bandeira (aquelas usadas como símbolo para campanhas de conservação ambiental), como o mico leão dourado e ararinha azul, contribuem para proteção de todo um ecossistema, as cavernas turísticas funcionam como cavernas bandeira, contribuindo para preservação do patrimônio espeleológico”.

Claraboia do coração – Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Foto: Lorene Lima.

Para colaborar com o Censo 2025, gestores deverão preencher um formulário compartilhando informações como localização, tipo de gestão, atividades de uso público realizadas, existência ou não de Plano de Manejo Espeleológico, infraestrutura de apoio existente dentro e fora da caverna e número de visitantes por ano, além de dados que demostram a importância econômica e social dessas cavernas. Conheça alguns dos principais destinos para turismo em cavernas no Brasil:

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (MG)

Com quase 500 cavernas catalogadas, sendo 11 abertas ao turismo, mais de 80 sítios arqueológicos e diversas pinturas rupestres, datadas entre 500 e até 11.000 anos atrás, o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu compreende os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, na região norte de Minas Gerais. Formado por grandes extensões de matas, cânions, cavernas e grutas, o local abrange três biomas brasileiros: a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica.

O local possui uma enorme relevância científica para diversas áreas da ciência. Recentemente, a unidade de conservação lançou o projeto ‘Vivências 3D:uma imersão em realidade virtual no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu’, que permite que crianças, pessoas com mobilidade reduzida ou aquelas que não têm a oportunidade de visitá-lo presencialmente vivenciem a experiência de forma virtual e interativa.

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (SP)

Com 521 cavernas em uma área de 35 mil hectares de Mata Atlântica, no sul de São Paulo, nos municípios de Iporanga e Apiaí, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) é considerado uma das unidades de conservação mais importantes do mundo. Abriga a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil e é classificado como um patrimônio da humanidade, reconhecido pela Unesco.

Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira. Foto: Luciana Alt.

Com diferentes níveis de dificuldade, a unidade de conservação possui 12 cavernas abertas para visitação, desde algumas com enormes rios, para quem procura mais aventura, até cavernas com estruturas turísticas como escadas e passarelas. O parque oferece experiências para todos os tipos de visitantes.

Parque Estadual da Terra Ronca (GO)

Considerado um dos maiores complexos de cavernas da América do Sul, o Parque Estadual de Terra Ronca, localizado entre os municípios de São Domingos e Guarani de Goiás, reúne diversos atrativos naturais, entre eles cinco cavernas turísticas. Com uma área que corresponde a quase 80 mil campos de futebol, a unidade de conservação conta atualmente com cinco cavernas abertas para visitação: Terra Ronca I e II, Angélica, São Bernardo e São Mateus.

Parque Nacional de Ubajara (CE)

Parque Estadual de Terra Ronca. Foto: Luciana Alt.

Localizado no Ceará, nos municípios de Ubajara, Tianguá e Frecheirinha, o Parque Nacional de Ubajara possui 11 cavernas conhecidas; entre elas, a Gruta de Ubajara, a única aberta à visitação. O local oferece diversas experiências ao turista, como a Trilha da Samambaia, onde se encontra mirantes, uma ponte suspensa e o Jardim da Samambaia. Além disso, os visitantes podem conhecer o famoso passeio no bondinho, que proporciona uma vista panorâmica da paisagem natural da região e dá acesso à Gruta de Ubajara.

Sobre o PAN Cavernas do Brasil

O PAN Cavernas do Brasil possui 43 ações que são distribuídas em quatro objetivos específicos visando cumprir o objetivo geral: prevenir, reduzir e mitigar os impactos e danos antrópicos sobre o patrimônio espeleológico brasileiro, espécies e ambientes associados, em cinco anos. Além disso, contempla 169 táxons nacionalmente ameaçados de extinção, estabelecendo seu objetivo geral, objetivos específicos, prazo de execução, formas de implementação, supervisão e revisão.

(Com Lorene Lima/ICMBio)

‘A Dança das Bruxas’: Uma jornada fantástica para reconstruir o poder da sabedoria feminina

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Alice vivia um dia como outro qualquer quando algo inexplicável acontece: uma flor falante a aconselha a reler o diário deixado pela mãe. Assustada, a protagonista de ‘A Dança das Bruxas’ percebe que uma nova frase apareceu entre os registros e convoca as amigas Lara, Maria e Stela para desvendar os mistérios por trás daquele episódio. Mas, à medida que buscam informações, as quatro imergem em uma jornada fantástica repleta de autoconhecimento, magia e revelações sobre o passado.

Durante a aventura, escrita pela psicoterapeuta junguiana e professora de interpretação de sonhos Luana Barros, as personagens descobrem uma conexão com a Irmandade das Flores, grupo de mulheres sábias que buscavam conhecimentos sobre si e a cura das doenças. Porém, enquanto tentam entender os próprios papéis na reconstrução desse antigo trabalho que ocorria nos arredores de Brasília na década de 1970, elas lidam com dilemas típicos do universo feminino.

Em uma miscelânea de experiências, a autora foca nas diferentes visões das personagens. Lara é uma advogada arrogante e mãe de dois filhos que está presa em um casamento abusivo. Stela, por outro lado, está em um relacionamento com um jovem amoroso, mas tem medo de se casar devido aos traumas familiares. Já Alice sofre com o abandono materno e luta para agradar o pai, ao passo que Maria é uma psicóloga apaixonada pela filha e pelo marido, entretanto esquece de si para cuidar dos outros.

Lara viu de longe as amigas e aproximou-se. Ainda contrariada por estar naquele lugar sem sentido, abraçá-las parecia a coisa mais sensata a fazer. Pelo menos era o que seu corpo pedia, precisou se segurar para não se jogar nas garotas de uma vez. Estar entre elas sempre foi um local confortável. As críticas pararam de bombardear sua cabeça, finalmente pôde sentir o amor profundo que a amizade transmitia e então… Sentir-se. (A dança das bruxas – Iniciação, p. 90)

A ficção revela o poder da conexão da mulher com sua força interna, os benefícios da união feminina e a importância da sabedoria milenar acerca da bruxaria natural. Com um enredo que atravessa diferentes linhas do tempo – 2022, 1986 e 1978 –, a autora constrói uma narrativa profunda por meio de uma junção de conhecimentos sobre espiritualidade, sonhos, arquétipos e alquimia.

Luana Barros traça conexões do livro com o projeto ‘A Dança das Bruxas’, no qual utiliza as redes sociais para compartilhar mensagens reflexivas que convidam o público a se reconectar com o sagrado feminino. A partir de uma linguagem simbólica que mescla prosa e poesia em formato de diálogos, a publicação é dedicada às mulheres e dialoga com as especificidades de suas vivências no mundo. “A obra nasceu após muito estudo sobre a psicologia analítica e o sagrado feminino. Fiz questão de colocar no livro amigas que se completam e retratam, o tempo todo, o poder da amizade, da ancestralidade e de olhar para dentro, pois acredito que é assim que nós, mulheres, podemos resgatar nossa essência e sermos felizes”, explica a escritora.

Ficha Técnica

Título: A Dança das Bruxas – Iniciação

Autora: Luana Barros

ASIN: B0D6PF4YXZ

Páginas: 242

Preço: R$ 24,99 (e-book)

Onde comprar: Amazon.

Sobre a autora | Luana Barros é psicoterapeuta junguiana e professora de interpretação de contos de fadas e de sonhos. Além do podcast ‘Em Cada Conto um Ponto’, no qual comenta sobre contos de fadas a partir da teoria de Carl Gustav Jung, também realiza encontros on-line mensais sobre temas como arquétipos, alquimia e sagrado feminino. Nesses encontros virtuais, a autora também interpreta os sonhos das participantes para gerar uma interação construtiva. Como escritora, publicou oito livros, dentre eles: ‘Neste Livro a Bruxa Salva a Princesa’, ‘Páginas Amarelas’, ‘Menina Moça’ e ‘A Dança das Bruxas – Iniciação’.

Redes sociais da autora:

Instagram: @luanabarros1986

Youtube: Luanei 2.2

Site da autora: https://luanabarrosescritora.com.br/.

(Com Maria Clara Menezes/LC Agência de Comunicação)

Sesc Pompeia recebe o Teatro Oficina com ‘Senhora dos Afogados’ e direção de Monique Gardenberg

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Igor Marotti Dumont.

A partir do dia 25 de abril de 2025, o Teatro do Sesc Pompeia recebe a estreia de ‘Senhora dos Afogados’, peça de Nelson Rodrigues adaptada pelo Teatro Oficina, com direção de Monique Gardenberg. A temporada segue até 11 de maio.

Com uma história marcada pela inovação, o Teatro Oficina atravessou décadas transformando a cena teatral do Brasil. Fundado nos anos 1950, passou por mudanças sob a condução de José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso – artista que atuou na cultura do país e teve em Nelson Rodrigues um de seus parceiros no teatro. Em Senhora dos Afogados, a casa à beira-mar, onde a família Drummond é mais que cenário, funde-se ao oceano como um espaço simbólico onde vida, morte e memória coexistem. A casa à beira-mar se mistura ao oceano, compondo um espaço onde vida, morte e memória se encontram.

Não é apenas um pano de fundo — ela respira junto com o mar. Ali, as fronteiras entre vida e morte se diluem e cada onda parece carregar segredos, culpas e lembranças que insistem em voltar. Nesse espaço onde tudo flutua entre o real e o invisível, os conflitos ganham corpo e o silêncio fala mais do que qualquer palavra. No centro da história está Misael (interpretado por Marcelo Drummond), um juiz envolvido com lembranças e acontecimentos passados. Ao seu redor, circulam figuras ligadas a desejo, culpa e morte.

Lara Tremouroux interpreta Moema e Leona Cavalli faz o papel de Eduarda, esposa de Misael. Nesta montagem, Oficina apresenta uma leitura da obra com uso de recursos audiovisuais, ambientações com música e a presença de um coro das ‘putas do cais’ – elemento que faz referência ao trabalho de Zé Celso. A estreia de Senhora dos Afogados também dá continuidade à presença do Teatro Oficina no Sesc Pompeia. Nos últimos três anos, o grupo apresentou dois espetáculos no espaço: em 2022, Esperando Godot, de Samuel Beckett, dirigido por Zé Celso, trouxe à dois personagens imersos na espera de um sentido – ou de Godot – em um mundo pós- apocalíptico, onde o absurdo e a condição humana se entrelaçam. Em 2023, foi a vez de O Bailado de Deus Morto, inspirado na obra de Flávio de Carvalho, apresentado com máscaras de alumínio criadas pelo artista, em diálogo direto com a exposição ‘Flávio de Carvalho Experimental’, também realizada no Sesc Pompeia.

Serviço:

Senhora dos Afogados

De 25 de abril a 11 de maio de 2025 – terça a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h. Dia 10/5, às 16h, sessão extra.

R$ 21 | R$ 35 | R$ 70

Sesc Pompeia

Endereço: Rua Clélia, 93 Pompeia – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3871-7700

sescsp.org/br

Sesc Pompeia nas redes: Facebook | Instagram | You Tube: sescpompeia.

(Com Adriana Dias/Sesc SP)